segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O preconceito das próprias vítimas

Não adianta dizer que não há preconceito racial no Brasil; há sim. O nível de racismo atualmente não é tão alto como há alguns anos atrás, mas alguns negros ainda sofrem para encontrar empregos, casas e para se casar. Mas, o negro hoje possui muitos direitos, e sofre menos que os seus descendentes.


Porém, em certas ocasiões eles se aproveitam desses direitos, que, aliás, é um preconceito que eles mesmos aceitam e se submetem. Como, por exemplo, a cota que eles possuem em vestibulares de universidades públicas, isso é uma hipocrisia gigantesca, um iníquo (injusto/perverso) direito que diz, só que de outra maneira, que todo negro é pobre e ignorante. E o pior é que eles concordam e aceitam, depois ainda crêem em sua razão ao falar de preconceito racial. Quer preconceito maior que esse?


Eles discutem, vão à justiça, fazem uma revolução, se em outra ocasião, um branco, insinua que eles são pobres. Todavia, numa situação dessas, se aproveitam do direito, que é injusto, justo eles que vivem falando de injustiça no Brasil.


O racismo não vai extinguir-se enquanto os próprios negros não se mobilizarem e tomarem atitudes que acabem com improbidades como esta. Até isso não acontecer, negro nenhum terá tanto direito de falar algo.



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