quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições: o poder da mídia e a verdade dos fatos

Com as eleições se aproximando, somos cada vez mais expostos à propaganda de governos e partidos políticos, que se gabam de seus feitos e ignoram ou criticam os dos outros. Há quem ache isso um absurdo. Há quem goste. Mas a verdade é que a maioria da população nem percebe que isso acontece.

Uns divulgam o menor índice de mortalidade infantil do país, outros, a - suposta - queda nas taxas de juros e da inflação. E o que dizer daquela tal de “auto-suficiência”, então? O nome é bonito, certamente deve ter sido um progresso e tanto para o Brasil...

O que poucos , ou melhor , muito poucos sabem é que todos esses fatos são decorrentes da história, constituindo-se de realizações - acertadas ou não - de vários governos, e não de um só. Haja vista o Governo Lula que se gaba constantemente de seus feitos , que na verdade , foram inciados na era FHC - mais precisamente com Itamar Franco.

O povo brasileiro é humilde, modesto e reconhece suas limitações. Portanto, o que é veiculado nos meios de comunicação - especialmente na televisão - torna-se verdade absoluta para grande parcela da população. Afinal, quem somos nós para saber mais que o "homem da tv"?

Infelizmente a maioria dos brasileiros não está apta a receber informações, interpretá-las, identificar os interesses que estão por trás de muitas delas e formar suas opiniões. Dada à ingênua alienação dessas pessoas, os dados apresentados pelas notícias e pela propaganda eleitoral são, muitas vezes, manipulados em benefício de um candidato ou empresa, para que reflitam um panorama sócio-econômico melhor, porém parcial, e que não corresponde à situação do país.

Sendo assim, nesse ano de eleições, deixemos nossa inocência de lado. Vamos todos avidamente em busca de informações provenientes de diversas fontes para, daí sim, formarmos nossas opiniões, apoiadas em bases consistentes, a fim de exercermos da melhor forma possível nosso principal direito enquanto cidadãos: o voto.

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