quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A universalidade na diversidade cultural

Nas últimas décadas, a humanidade tem assistido a inúmeros exemplos de dificuldades no tocante ao desafio da convivência e aceitação de culturas e etnias.

Na segunda metade do século passado, a Europa foi palco do genocídio de milhares de pessoas, promovido por Adolf Hitler. Nos séculos passados, as Cruzadas cristãs dizimaram milhares de cristãos e mulçumanos no intuito de tomarem posse da Terra Santa. Atualmente, grupos norte-americanos e europeus ignoram a convivência pacífica com outras raças e realizam formas de discriminação e extermínio contra negros. Apesar de serem reconhecidos como afronta à pluralidade de identidades, tais erros nos são contemporâneos.

O desejo e a falsa consciência de supremacia a outros povos constitui o fator primordial ao não-respeito cultural; contudo, a convivência fraterna entre os povos , segundo a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural , representa fundamental patrimônio comum, visando o benefício das presentes e futuras gerações.

No Brasil, a capital paulistana conheceu sua ascensão político-econômica graças ao esforço incansável de milhares de nordestinos. Além disso, a cidade de São Paulo conta entre seus habitantes, variados grupos étnicos, a saber, chineses e latino-americanos, africanos e europeus, católicos e ortodoxos, protestantes e mulçumanos. Todos eles ajudaram a formar , o que hoje é , uma das maiores metrópoles mundiais.

Tais exemplos levam-nos a crer que a universalidade na diversidade cultural é caminho propício para a paz mundial, seja ela sonhada por João Paulo II ou Gandhi, pelo monge tibetano ou Luther King. O respeito às culturas, apesar de mostrar-se desafiante, levará a humanidade ao fim de inúmeros conflitos, que nenhuma bomba atômica de Hiroshima ou a prepotência de Hitler foi capaz de realizar.

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