quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Conflito de gerações entre pais e filhos

O conflito de gerações entre pais e filhos sofreu profundas transformações ao longo dos anos. Se antigamente prevalecia a vontade unilateral dos pais nas questões familiares, hoje estes são mais maleáveis e aceitam com mais naturalidade os questionamentos dos filhos.

A uniformidade de pensamentos e de costumes existente no mundo moderno acabou aproximando pais e filhos, e diminuindo, assim, as distâncias que os separavam desde a família patriarcal. Os pais tornaram-se mais afetuosos e tolerantes. Nas famílias modernas, geralmente, há uma maior abertura ao diálogo, que é de fundamental importância para a harmonia do lar.

Uma prova da mudança no convívio entre pais e filhos é o grande número de adultos que ainda vivem na casa dos pais. São homens e mulheres que põem o casamento em segundo plano e prolongam os anos de convivência familiar porque, na maioria das vezes, não querem abandonar o conforto que possuem vivendo com os pais.

Apesar disso, os conflitos familiares ainda existem. Os filhos da atualidade são mais questionadores e sempre buscam o estabelecimento de suas vontades. Em muitas famílias há, também, inércia dos pais para evitar embates. A falta de limites com que muitos pais educam seus filhos é questionável. Filhos sem limites podem se tornar adultos imaturos, avessos a frustrações e adversidades da vida. A falta de autoridade dos pais pode causar resultados danosos ao futuro dos filhos. Basta notarmos a dificuldade atual que os professores possuem para lecionar, pois, muitos alunos chegam à escola sem base familiar, desobedientes e violentos.

Por tudo isso, percebe-se que a diminuição dos conflitos entre pais e filhos é de extrema importância para a solidificação da família. Na época atual, o respeito e a tolerância ao próximo devem sempre prevalecer, e é vital que esses valores estejam presentes na família. Entretanto, o convívio social impõe regras a serem seguidas e o acatamento a estas deve ser iniciado e fortalecido no seio familiar, cabendo aos pais as rédeas desse convívio.

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