Temos nesse momento o encontro com uma divida histórica, quando falamos da posição exercida pelo negro e oferecida a ele na sociedade.
É sabido que no contexto social mundializado e brasileiro são reservadas ao negro posições inferiores se comparadas às funções desenvolvidas pelos brancos. A exemplo desse fato, Salvador-Ba, possui 20% da população branca que domina a economia da capital, contrapondo-se ao número de 80% dos negros na mesma cidade.
Fica esclarecido, então, que além do preconceito de pele, no Brasil existe o preconceito social/econômico, pois se um representante de tez (pele) escura consegue galgar (alcançar) situações e condições econômicas mais favoráveis, é tratado como um ser branco. Logo, uma das possibilidades de modificarmos esta situação seria destinando 20% das vagas para que os mesmo pudessem desenvolver-se culturalmente no processo.
Entretanto, de que forma saberíamos quem é branco ou negro num país caracterizado pela miscigenação? É necessário resolver o problema, mas a solução não pode privilegiar o negro e ignorar a existência do branco: seria uma nova forma de preconceito.
É imprescindível reformular as bases sociais para estabelecer nas escolas publicas de qualidade as mesmas condições ao negro e ao branco, como ao índio e ao japonês, para que todos, através do potencial, angariem os espaços sociais.
Justiça social ou segregação?
ResponderExcluirCertamente, a cota de 20% não irá promover a igualdade de todos os brasileiros, é apenas uma maquiagem no sistema educacional. É triste ver tantas pessoas se orgulhando dessa "conquista" social aqui nessa pátria miscigenada.