A atual realidade do mundo moderno sugere mudanças rápidas na sociedade no que diz respeito ao mercado de trabalho. É fato também , que a sociedade não está acompanhando o ritmo dessas mudanças. Profissões estão desaparecendo e outras estão surgindo, a concentração de renda aumenta e a economia está se globalizando. Nesse contexto cada vez mais as empresas estão investido em características antes vistas como sem importância. A criatividade está sendo o diferencial, pré-requisito para o trabalhador moderno.
Diante desse quadro o Brasil precisa de uma melhoria significativa no seu sistema educacional, preparando as novas gerações para a versatilidade do mundo moderno, bem como as políticas contra o desemprego precisam apresentar soluções adequadas à realidade de uma economia que não pode ser mais dividida simplesmente em formal e informal.
Uma conseqüência do despreparo das universidades em produzir profissionais capacitados para o mercado são novos cursos superiores com períodos menores ou mesmo cursos superiores feitos em finais de semana que apenas oferecem um diploma universitário. Se por um lado faltam empregos para a maioria da população, também faltam profissionais qualificados para as empresas.
Devido a isso uma fatia do mercado está sendo suprida por autodidatas, empresas procuram pessoas de talento e criatividade que possam ser adequadas e treinadas para as novas necessidades de um mercado em constante mutação, marcas de um país que não treina seus cidadãos, que tem uma política voltada para o imediatismo sem se preocupar com a seqüencia histórica das próximas gerações.
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