quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pulseiras do sexo: uma brincadeira nada “cool”

Pulseiras de silicone com castigos sexuais embutidos são o que está causando um grande alvoroço entre a população brasileira. Antes elas eram apenas adereços e agora, devido a uma parcela de jovens, ela se tornou símbolo de uma brincadeira de gosto muito duvidoso.

Cada cor representa uma prenda na qual a garota que estiver usando essas pulseiras será obrigada a pagar. Mas para isso o garoto deverá quebrá-la e aí então receber sua “recompensa”. Por exemplo, a azul significa sexo oral praticado pela menina, a preta, sexo total e a rosa, quando quebrada, obriga a quem estiver usando-a mostrar os seios e etc. Há quem diga que esse é o resultado da erotização precoce na qual as crianças e os jovens são submetidos, seja pelas mídias visual e sonora, bem como aquela oriunda do acesso irrestrito à internet.


Acredita-se que o grande problema nessa “brincadeira” é que para participar dela basta usar tais pulseiras. Há casos de meninas que só souberam das prendas quando tiveram as pulseiras arrebentadas por garotos que, por sua vez, sabiam das regras desse jogo. Nesse caso a proibição do uso delas é o mais recomendado. Isso evita que mais pessoas alienadas a esse jogo sejam vítimas dele.


Outro ponto positivo dessa proibição é que com ela a população como um todo tomou ciência dos riscos que correm aqueles que tiverem usando esse adorno. A divulgação do acontecido com a garota de 13 anos em Londrina (PR) – estuprada por outros quatro garotos que arrebentaram a pulseira que ela usava – serviu para esse esclarecimento, bem como para a ação da força pública no combate a essas pulseirinhas. Proibi-las é a tentativa de evitar as conseqüências maléficas desse jogo.


Dessa forma, a proibição das chamadas pulseirinhas do sexo é a solução mais adequada. Pois além de evitar novos episódios trágicos, como foi o da garota de Londrina, deixa a população em alerta em relação aos riscos camuflados no que outrora foi apenas uma pulseira de silicone colorida.

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