Geralmente uma pessoa que usa drogas , o faz porque está enfrentando algum tipo de problema em casa, ou está com dificuldades , enfrentando a solidão ou simplismente não aceita a vida como ela é. Enfim , motivos não faltam para um indivíduo cometer tal ato de fraqueza (sim , quem entra nesse mundo , entra por que é fraco. Não há outra justificativa); o que é digno de pena , à medida que , sem perceber , estão cometendo um suicídio a longo prazo.
É importante destacar a atitude hipócrita das pessoas ao reclamar das autoridades , que a mídia só mostra cenas de violência e injustiça social , etc. O engraçado é que esse mesmo tipo de pessoa , enche a boca para reclamar do governo, mas não faz nada para impedir as aberrações políticas que vêmos por aí , pelo contrário , assiste a tudo de braços cruzados (isso tem raízes históricas) , e ainda por cima , de forma burra e irracional, é um dos maiores consumidores de drogas do país.
O uso de drogas segue a mais simples lei de mercado: oferta e procura. Vamos , de forma resumida , tentar entender o negócio: o usuário consome drogas – o traficante fornece – há um aumento no consumo – o traficante , óbvio , amplia o negócio – a polícia aperta o cerco – o traficante precisa reforçar a sua segurança – entram armas na ilegalidade dentro das bocas – as armas extraviam – um pai de família é assaltado – uma mãe é estuprada – e uma irmã , que aprendeu com algum hipócrita (provavelmente o irmão ou o namoradinho) , continua usando drogas e financiando o tráfico. Enfim , temos aí um processo cíclico e contínuo.
Há quem diga que o tráfico acabará se o usuário deixar de comprar , ou se as drogas (no caso a maconha) forem legalizadas. Isso , além de utópico , é ingênuo !!! Hoje os bandidos que controlam o tráfico de drogas também controlam máquinas de caça-níqueis, vans e kombis do transporte alternativo, venda de botijões de gás, gatonet, e um sem número de outras atividades bem rentáveis (e com uma relação custo-benefício melhor do que o comércio de drogas). Portanto, sem o tráfico de drogas, eles continuarão lucrando. A verdade é que hoje, no Rio, não se disputa ponto de venda de drogas, a disputa é por território. Muito mais complexo do que era anos atrás (ou seja , a legalização das drogas não seria uma solução).
Por fim , já em uma tentativa desesperada de ainda argumentar, surgem as seguintes palavras: “Mas isso não importa!!! Eu ACHO que tem que legalizar”. Tudo bem, é de direito . Cada um pode achar o que quiser , desde que tenha argumentos concretos para defender seu “ponto de vista”. Sinceramente , não há como culpar determinados indivíduos por tal “opinião”. Afinal , defender a legalização das drogas com raciocínio sólido e contundente é tarefa árdua.
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