Após 21 séculos de evolução, o homem tem desenvolvido técnicas que explicitam a capacidade de criação infinita.
A possibilidade de clonagem desenvolvida na Escócia pela equipe de Doutor Ian Wilmut e Keith Campell rompem conceitos nas diversas áreas que estruturam a sociedade; são elas, as bases morais, sociais e éticas.
Entretanto, a grande indagativa surgirá ao passo em que nos depararmos com a possibilidade de convivermos com seres criados através da experiência in vitro com a realidade de um povo mundialmente conservador e até muitos com características absolutamente rudimentares.
Somos a mesma sociedade da tecnologia lunar que se contrapõe à presença de milhões de analfabetos e famigerados pelo mundo inteiro. Somos a sociedade da biotecnologia, com a presença dos bebês de proveta, da barriga de aluguel como também a sociedade preconceituosa que não aprendeu a respeitar as diferenças de pele, de características físicas, religiosas e sexuais do outro.
Portanto, mais profundo do que aceitar ou não a clonagem, que seria benéfica na reconstrução de órgãos, na reprodução de animais extintos, na melhora genética de animais como ocorreu com Dolly e Polly, seria preparar a própria sociedade para entender as evoluções pelas quais ela está passando.
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