Temos aqui um tema de caráter político, que trata das aberturas econômico-político-sociais ocorridas no mundo de forma generalizada. Primeiro passo, abordar que a globalização é a abertura do mundo para o mundo no que diz respeito à economia e, por conseguinte , à supremacia das nações desenvolvidas sobre as periféricas.
Como todo processo econômico passa por evoluções, temos uma estratificação das nações subdesenvolvidas tentando proteger-se do imperialismo americano com a criação do Mercosul, reforçando o bloco de países, muitos deles desordenados na própria economia , no intuito de manter as relações econômicas com a América, mas tornando-se fortes na junção desses capitais.
Em contrapartida, para aniquilar o Mercosul, os Estados Unidos, potência mais estruturada do planeta, criam a Alca para subjugar (abafar , dominar , vencer) os países em desenvolvimento à tutela deles. Temos, então, uma briga de economias em meio ao processo. Mesmo com a integração que pretende ser promovida pela Alca , os EUA deverão continuar colocando barreiras protecionistas em alguns produtos , como os gêneros agrícolas , para o Mercosul.
A Alca é hoje um movimento que os EUA fazem com toda a América Latina buscando integrar as suas economias. Isso seria juntar no mesmo lugar o Leão e o Cordeiro , pois o Brasil e as economias latino-americanas não tem condições de competir em igualdade com a economia americana. Nossa economia seria subordinada , ramos da indústria do Brasil desapareceriam e haveria alterações em profundidade da nossa justiça e sociedade , orientados pelos interesses americanos.
Para muitos países do Mercosul como Chile , Perú e México (país observador) , a consolidação da Alca é vista como uma oportunidade de ampliação das exportações e atração de investimentos. Na realidade , a implementação da Alca significaria o agravamento da vulnerabilidade dos países do Mercosul. Portanto , a Alca precisa ser rejeitada como um todo , para que os países latino americanos possam defender a soberania e os direito de seus povos.
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