terça-feira, 5 de outubro de 2010

O aumento da expectativa de vida e a reforma previdenciária

É fato corriqueiro nos depararmos no dia-a-dia com diversos benefícios concedidos ao idoso. Seja no banco, no posto de saúde, ou nos transportes públicos, o idoso hoje é protegido pela legislação.

Está comprovado hoje um fenômeno na sociedade brasileira que já ocorre no Velho Mundo há algum tempo. A população está ficando mais velha. Em pesquisa divulgada pela revista Época em 25 de maio de 2009, as estimativas prevêem que a população de idosos crescerá vertiginosamente, inversamente proporcional à de jovens, que decrescerá. Isso se dá pelo crescimento na expectativa de vida e pelos elevados custos de vida, principalmente.

No atual momento o país se prepara para saber lidar com essa situação futura. O que é oferecido aos idosos e deles cobrado serve como molde para as futuras gerações. A idade de aposentadoria, as vantagens de atendimento, as quantias das pensões, etc. Tudo correlacionado com o Estatuto do Idoso deve ser avaliado e decidido quanto a sua retirada, permanência ou melhora para os tempos a vir.

A verdade é que daqui a alguns anos o número de pessoas economicamente ativa terá que suportar um contingente grande de pessoas. Para fazer uma comparação, em 2020 os idosos devem chegar a 14% do total da população. Hoje são 10%. Portanto, é muito provável que trabalharemos por volta de 50 anos de nossas vidas de maneira que a economia não estagne.

O Brasil precisa se preparar para que essa mudança gradual, porém considerável, não tenha um impacto grande na economia. Planejamento deve ser o projeto número um nessa questão.

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