sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Respeito: a base da “nova” sociedade

Quando se discute uma solução para a violência , a resposta que surge é quase que unânime: “É preciso investir em saúde , educação e segurança!!!” , como se a causa e/ou motivo principal fosse fundamentalmente a pobreza. Legal , tudo muito bonitinho , simples e prático , típica visão do pessoal de Serviços Sociais, Direitos Humanos e afins/associados. O que muitos não entendem e/ou não querem entender é que o real e grande problema , ao meu ver , é a falta de respeito.

Investimentos sociais configuram fatores inciais de construção e/ou reconstrução de uma sociedade. No momento , acreditem , isso não é prioridade , pois estamos em um estágio já muito avançado do problema. Primeiramente têm de haver um forte/acentuado processo de reestruturação da sociedade , o que pode vir a acontecer com a ação conjunta e integrada entre Estado , Forças Armadas e Segurança Nacional.

Quem nunca ouviu falar na polêmica frase: “A polícia não bate , ela educa o cidadão mal comportado” (eu sei , essa frase leva a algumas outras interpretações , sobretudo negativas , mas por favor , mantenhamos o foco !!) ? A idéia é reeducar a população (já que a instituição familiar , grande culpada com cerca de 80% - devido a excessiva permissividade , falta de pulso, maus exemplos , etc - , e a instituição educacional, completando os outros 20% , não o fazem), de forma a entender que existem leis e princípios éticos a serem seguidos , que é preciso sobretudo respeitar o próximo , e não, “passar por cima dele” como vem sendo feito até o presente momento.

Atingido o grau de respeito almejado , o que não é tão simples em virtude das atuais circunstâncias (lembram do atual estágio avançado que citei no segundo parágrafo ??), aí sim , poderemos considerar que houve uma reestrururação da sociedade. A partir daí , começaremos uma reconstrução pela base , com investimentos sociais em saúde , segurança e educação , formando assim , de forma gradativa , concisa e sólida , os pilares da “nova” sociedade.

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