Desde o surgimento da vida até hoje, as diferenças foram essenciais e continuarão sendo do aspecto biológico ao social e cultural. Darwin, autor da base da teoria evolucionista aceita atualmente, explicitou que as diferenças são de importância primordial para o progresso, para a evolução. Hoje, com o nosso histórico hereditário de competição, temos dificuldades de conciliar o instinto animal com a diplomacia necessária para vivermos em nossa sociedade.
Marcada por guerras, a história humana mostra que nunca foi fácil conviver comas diferenças, exemplo disso é o extermínio de judeus pelos nazistas e os conflitos tribais que existem até hoje e não somente no continente Africano. Os conflitos de identidades distintas são mais comuns em nossas cidades. As diferenças que causam conflitos vão de cor de pele e religião a estilo de música e orientação sexual.
Se o homem saiu das cavernas, criou leis e instituiu um modo de vida menos "animal", ele deveria estar preparado para uma maior tolerância com as diferenças. Deveria compreender que conceitos não são absolutos, afinal a mesma Gisele Bündchen considerada linda pela grande maioria dos homens, é considerada feia, magrela e pálida para os índios do Xingu. O homem deveria compreender ainda que homens e mulheres, negros e brancos, não são iguais, porém não há mérito nem demérito em pertencer a alguma dessas classificações, merecem direitos iguais.
Conviver com as diferenças não deve ser encarado como problema sem solução, mas sim como solução de problemas que só têm respostas na diversidade, seja ela cultural, intelectual, racial ou sexual. Afinal , as diferenças são necessárias sempre, sem diferença não há contraste, não há evolução.
Sigo a filosofia de Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Diferença é preciso
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