Os resultados dos avanços da engenharia genética possibilitaram a produção de alimentos com genes modificados, que seriam mais baratos, produtivos e saudáveis, os chamados transgênicos.
Esses produtos enfrentam uma resistência, visto que também poderiam causar problemas ambientais. Os principais argumentos contra os alimentos transgênicos são os possíveis efeitos negativos nos consumidores, como alergias; poluição do solo devido ao aumento de uso de herbicidas e o risco de alteração do ecossistema. De fato, em teoria há a possibilidade de ocorrerem tais enfermidades, mas na prática é diferente.
As sementes, antes de serem comercializadas, devem sem aprovadas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e só a receberão após terem sua segurança provada, ou seja, a oferta que compramos no supermercado possui um certificado de que não fará mal à nossa saúde.
Em pauta a poluição do solo, os transgênicos imunes aos herbicidas - conhecidos como RoundUp Ready - levariam os agricultores a usá-los mais intensamente. Porém não é considerado que os principais herbicidas são à base de glifosato, uma substância que se degrada quando em contato com o solo, portanto não causa impacto sobre o mesmo.
Outra questão é a do ecossistema. Sim, os pólens das plantas transgênicas podem se misturar às plantas naturais, alterando a biodiversidade. Ao ponto de vista meu e dos defensores dos OGM (organismos geneticamente modificados), isso não é um fator negativo – já que teríamos um aumento dela, não um decréscimo. Mas esse último tema é pessoal, alguns veem a mudança genética como algo anti-ético, questionando a interferência do ser humano na natureza. Felizmente não é meu caso.
A engenharia genética está em desenvolvimento e a cada dia obtemos novos progressos, sendo os OGM um exemplo. Não devemos fugir deles pelos seus aparentes problemas, mas sim buscar soluções, afinal, estamos em evolução.
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