domingo, 12 de maio de 2013

Generalização: qual o problema em ver o outro lado da questão ?


 Parece que a cada dia o ser humano vem regredindo em suas capacidades cognitivas (mecanismo que o homem utiliza para entender, assimilar, relacionar e conectar-se com todo o universo ao seu redor, assim como com a sua divina essência). Podemos ver o quão demasiado são as generalizações envolvendo crenças, liberdades individuais (como orientação sexual), etc. E como isso alimenta o ódio, o preconceito e a ignorância.

Eu particularmente as detesto, pois são injustas.  É classificar/estereotipar o todo por apenas alguns.  É fazer "pagar o justo pelo pecador".  Arrisco dizer que contraí uma estranha intolerância às generalizações.  Basta ouvir/ler  um “os homens não prestam”, “as mulheres são tudo p...”,  “ a classe média não tem se comportado direito” ou “os políticos são todos iguais”, para sentir uma enorme repulsa, seguida de um profundo desconforto.  Como disse Arnaldo Antunes em uma entrevista ao site UOL : "Odeio generalizações.  Prefiro acreditar em exceções do que na regra".

GENERALIZAR é julgar antecipadamente tendo como base as informações que o incitam (incentivam/encorajam) a rotular previamente.  E quem faz isto é sábio? É respeitoso? É esclarecido e bem preparado? A resposta é um NÃOOOOO (bem sonoro). É simplesmente um “estúpido “, que provavelmente não sabe usar as palavras, e que, ao que tudo indica, não tem formação para fundamentar uma crítica ou comentário.  Em suma:  o problema das generalizações do tipo “todos os homens ou todas as mulheres...”  é que elas costumam ser feitas por alguém que está vendo apenas uma parte da história. 

Somos únicos, chega de rótulos!  É óbvio que existe um padrão e espera-se que ele seja seguido, mas nem todos o devem seguir.  É importante lembrar que “em toda regra há uma exceção”.  Faz-se urgentemente necessário "entender o porquê das coisas", e essa compreensão pressupõe superar os preconceitos e estar aberto às novas descobertas, desprezando as generalizações.


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