Inúmeros são os motivos que levam as adolescentes a uma gravidez precoce (seja ela desejada ou indesejada). Por se tratar de um tema complexo , cabe a seguinte reflexão: "Existe culpa?" sim , existe: da escola (pois é a principal fonte de informação para os jovens) , da família (visto que conversar sobre sexo ainda é um tabu) , e principalmente da mídia (por banalizar tanto o sexo).
A escola é réu à medida que não cumpre seu papel : levar informação e conscientização aos jovens. É ela quem deveria falar sobre a existência e uso de métodos contraceptivos, causas e consequências de um aborto , preconceito e rejeição social pós-maternidade, e também da necessidade de "abir mão" de sua adolescência e de seu futuro , para a partir de agora, viver uma vida com mais responsabilidades.
À família , cabe o dever de orientar e conversar com seus filhos. A sociedade está cada vez mais "moderna" , e mesmo assim , esse assunto ainda é um tabu. O subterfúgio "não vai acontecer comigo" e a tentativa , a todo custo (para isso usando a gravidez) , de tentar se casar com o homem "a quem se ama" , são os assuntos de maior prioridade a serem tratados.
Já a televisão (mídia) vem cada vez mais fazendo apologia ao sexo entre jovens, tratando o assunto como se fosse a coisa mais "normal do mundo". Como consequência imediata , têmos o aumento dos índices de gravidez na adolescência , pois como formadora de opinião , acabam por "criar seguidores", através da inserção , no mercado , de "novas tendências".
É inegável a existência de diversos fatores explicativos para o problema em questão, mas o fato , é que se deve focar nos principais. A prioridade , é deixar bem claro que se a menina já se acha madura ao ponto de ter relações sexuais , ela terá de ser também para enfrentar as possíveis consequências.
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