sábado, 1 de abril de 2017

Cloud Computing: impedimentos existentes e atraso no Brasil


No Brasil, os CIOs ainda enxergam a computação na nuvem como 'perigo imediato' e tentam manter o seu uso na 'periferia' dos seus investimentos. O país está defasado em relação a outros da América Latina e esse 'atraso' acontece em função dos CIOs terem 'medo' de enfrentar o novo na área de TI.

O Brasil é o antepenúltimo colocado no ranking de computação em nuvem mundial, segundo estudo da BSA – The Software Alliance. Somos o 22º de uma lista de 24 países liderada por Japão, Estados Unidos e Alemanha.

43 % das empresas brasileiras não mostraram intenção de adotar a computação em nuvem, mesmo com tantas facilidades. O principal impedimento apontado pelos pesquisados é de que não se sentem seguros para migrar, principalmente por conta da segurança dos dados.

Por causa de regulamentações complexas, necessidades de controles financeiros e de uma governança corporativa integrada com a de TI, as empresas possuem sempre extrema cautela na adoção de novas tecnologias.

Mesmo nosso país tendo o perfeito entendimento de que inovação em tecnologia é um diferencial competitivo e um grande fator para o crescimento econômico, ainda falta uma legislação bem definida para regulamentação de itens como, por exemplo, pirataria.

O que também muitas empresas enxergam no Brasil é que soluções em cloud são mais voltadas para ISPs, ledo engano. Bons exemplos disso são os caso da Bloomberg e do Black Friday, não importa quantos acessos ao site da empresa tenha, se precisar de mais escalabilidade a nuvem vai identificar isso automaticamente, dando mais recursos para a aplicação.

Portanto, vale a pena ficar de olho neste mercado, atentar para suas peculiaridades e criar ofertas atrativas. Trata-se de um nicho exponencial no Brasil, em deliberada ascensão, ao qual os fornecedores têm tudo para se lançar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário