Foi aprovado por unanimidade na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o projeto de lei que proíbe os pais de baterem nos filhos, a chamada "Lei da Palmada". O artigo incluído prevê multa de três a 20 salários mínimos a médico, professor ou ocupante de cargo público que deixar de denunciar casos de agressão a crianças ou adolescentes.
Vamos a alguns argumentos “hipócritas”:
"Educar batendo traz transtornos e conseqüências graves à vítima da violência para o resto da vida. Não se trata de impedir que os pais imponham limites aos filhos, mas sim que esses limites não sejam impostos por meio de agressões"
"Com a lei, as famílias vão formar pessoas mais íntegras e honestas, porque você elimina a relação do forte dominar o mais fraco. Quem é agredido aprende a resolver conflitos através da violência e a subjugar o mais fraco" – sem comentários para esse argumento TOSCO !!!
É lamentável, tanta coisa para ser discutida no Congresso e no Senado e vão debater sobre um assunto que pode acarretar na perda de autoridade dos pais sobre os filhos, ajudando a formar crianças sem limites, mal-educadas e não respeitosas da lei ? Por que não discutir sobre a redução da maioridade penal, já que se um adolescente de 16 anos de idade pode votar e não pode pagar por um crime que cometeu? Por que não discutir sobre a reforma tributária ou então sobre a reforma partidária? Esta última importantíssima, afinal o atual governo (PT) se juntou a PMDB, PR, PDT e outros partidos para ganhar mais tempo de televisão na época da eleição e agora em troca tem que dar cargos de primeiro escalão a essas “pragas” e com isso a corrupção se alastra nos ministérios.
Provavelmente o próximo passo será permitir aos filhos processar os pais por assédio moral, quando forem repreendidos verbalmente. Depois não há de se espantar caso aumente consideravelmente o número de filhos tirando a vida de seus pais a paulada, a pedrada , a tiros ou à porrada mesmo, como se têm visto “a torto e a direito” por aí...
A falta de disciplina dos filhos tem gerado uma geração sem limites, “perdida”. As leis em diversos países têm proibido os pais de disciplinarem seus filhos, e em alguns lugares podem até ser presos. Depois reclamam da violência crescente, da rebeldia dos filhos e de uma geração que não têm princípios.
Toda essa “blindagem” que os jovens têm hoje, só aumenta os casos de violência. Quem tem menos de 18 anos se sente praticamente “intocável” e se aproveita dessa situação para cometer “deslizes”, fazer o que quiser, uma vez que, com certeza, não haverá punição (“sou de menor !!!").
A cada dia que passa as coisas vão ficando mais “chatas”: “pirraças” viraram Bullying , “bater” (na verdade educar) é crime, tudo hoje em dia tem que ser no “politicamente correto” (um viva MUITO GRANDE à hipocrisia !!!).
Tive exemplo em casa de boa educação. Tive paciência, tive muita conversa, mas também apanhei quando a situação pedia. Não sou uma pessoa revoltada por isso, não tenho raiva dos meus pais, não acho que eles me maltrataram, muito pelo contrário, sou o que sou pela educação que tive (e sou eternamente grato por isso!!!). Não é certo e nem prudente que a agressão deva ser combatida impedindo que os pais exerçam o direito de atuar na educação da melhor forma e no momento certo. O diálogo é essencial e primordial, mas uma palmada vez ou outra também se faz necessário.
Portanto, discordo totalmente dessa lei. Existe uma grotesca diferença entre espancar e bater. São coisas diferentes. Uma palmada não significa não ter paciência, mas é uma forma de impor limites e se faz necessária quando o momento pede. De tanto tentar colocar os filhos em redomas de vidro é que encontramos jovens tão mal educados, sem escrúpulos e que se acham “os donos do mundo” , “acima do bem e do mal”, livres de qualquer punição, já que sempre tem “alguém” para lhes “passar a mão na cabeça”. Assim fica MUITO difícil ;)
Quando estamos na infância testamos constantemente os limites para nossa satisfação. É necessário educar primeiramente com diálogo, mas se este for ignorado, restrições e palmadas educativas, sem excesso de força, são recursos válidos.
ResponderExcluirQuando era moleque também apanhei de chinelo e mais tarde com cinto. Não me tornei nenhum psicopata e acredito que para funcionar o convívio social é necessário que aqueles que não têm noção, tenham ao menos medo. Pode não ser uma filosofia bonitinha e politicamente correta, mas estou falando do óbvio: quem não tem educação tem que ter limites, senão fica difícil a existência grupal.
Sou a favor de uma democracia sem frescuras, onde os direitos são respeitados, mas as obrigações são cobradas. Escola transmite instrução, educação se aprende em casa, e se os pais não querem ou não podem educar, estão formando adultos desajustados e prejudiciais à sociedade em que vivem.
Bater nos filhos com noção e orientação pode ser desagradável na hora, mas evita perdas maiores no futuro!